Sempre fui fascinada pelo surrealismo, e meu primeiro contato com a obra de Maria Martins foi justamente na exposição Dalí Monumental, em 1998, no Rio de Janeiro.
A obra era O Impossível (III), e jamais esqueci o que aquela imagem significou para mim na época...
Agora está sendo lançado o maravilhoso livro de Charles Cosac que faz juz à nossa artista brasileira mais importante dentro desse movimento artístico fascinante! Para quem não conhece, fica a dica!
Resumo:
Obra sobre a escultora brasileira Maria Martins (1894-1973), em volume organizado pelo editor Charles Cosac, que assina também uma cronologia ilustrada sobre a artista. Esta edição reúne seus principais trabalhos, especialmente registrados em ensaio fotográfico de Vicente de Mello, que viajou para diferentes lugares, inclusive no exterior, para fotografar suas obras. O livro também traz textos fundamentais para o entendimento da trajetória da artista. No ensaio de abertura, o historiador Francis M. Naumann percorre a biografia de Maria e revela sua vida dividida entre o trabalho com as esculturas e as recepções sociais na embaixada em Paris. Lá, relacionando-se com artistas do surrealismo e mais intensamente com Marcel Duchamp, produziu algumas das obras mais importantes e monumentais de sua carreira. A crítica britânica Dawn Ades, especialista em arte latinoamericana, compara sua obra com a de outros escultores como Brancusi, André Masson, Giacometti e Henry Moore. Já o artista plástico José Resende utiliza sua visão de escultor para abordar as criações da artista e seus procedimentos escultóricos, além de fazer um paralelo com obras de outros artistas. Ao final, a escritora e crítica de arte Veronica Stigger reflete sobre a obra escrita de Maria Martins, que publicou três livros na fase final de sua vida, versando sobre a Índia, China e filosofia.
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2 comentários:
Oi, Ida!
Sou loucamente apaixonada pelo trabalho de Maria Martins!!! Se pudesse teria uma obra dela em casa!!! Super post!!! Parabéns!
Beijins!
Sim essa moça transitou pelo surreal e todos os teatros do expressionismo possíveis...ela se manifestou de forma muito feliz até onde pude notar...Ida você saberia outra dica bacana no cinema tipo Fritz Lang em Metropolis...grato
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