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20 junho 2010

O surrealismo de Maria Martins

Sempre fui fascinada pelo surrealismo, e meu primeiro contato com a obra de Maria Martins foi justamente na exposição Dalí Monumental, em 1998, no Rio de Janeiro.
A obra era O Impossível (III), e jamais esqueci o que aquela imagem significou para mim na época...

Agora está sendo lançado o maravilhoso livro de Charles Cosac que faz juz à nossa artista brasileira mais importante dentro desse movimento artístico fascinante! Para quem não conhece, fica a dica!


Resumo:
Obra sobre a escultora brasileira Maria Martins (1894-1973), em volume organizado pelo editor Charles Cosac, que assina também uma cronologia ilustrada sobre a artista. Esta edição reúne seus principais trabalhos, especialmente registrados em ensaio fotográfico de Vicente de Mello, que viajou para diferentes lugares, inclusive no exterior, para fotografar suas obras. O livro também traz textos fundamentais para o entendimento da trajetória da artista. No ensaio de abertura, o historiador Francis M. Naumann percorre a biografia de Maria e revela sua vida dividida entre o trabalho com as esculturas e as recepções sociais na embaixada em Paris. Lá, relacionando-se com artistas do surrealismo e mais intensamente com Marcel Duchamp, produziu algumas das obras mais importantes e monumentais de sua carreira. A crítica britânica Dawn Ades, especialista em arte latinoamericana, compara sua obra com a de outros escultores como Brancusi, André Masson, Giacometti e Henry Moore. Já o artista plástico José Resende utiliza sua visão de escultor para abordar as criações da artista e seus procedimentos escultóricos, além de fazer um paralelo com obras de outros artistas. Ao final, a escritora e crítica de arte Veronica Stigger reflete sobre a obra escrita de Maria Martins, que publicou três livros na fase final de sua vida, versando sobre a Índia, China e filosofia.

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2 comentários:

Andrea Guim disse...

Oi, Ida!
Sou loucamente apaixonada pelo trabalho de Maria Martins!!! Se pudesse teria uma obra dela em casa!!! Super post!!! Parabéns!
Beijins!

Anônimo disse...

Sim essa moça transitou pelo surreal e todos os teatros do expressionismo possíveis...ela se manifestou de forma muito feliz até onde pude notar...Ida você saberia outra dica bacana no cinema tipo Fritz Lang em Metropolis...grato